Iniciativa da Unicap foi proposta à Prefeitura do Recife e será levada às demais 46 instituições de ensino localizadas no bairro da Boa Vista.
Publicada em 13 de outubro de 2010 - 11:30
Quem caminha pelas calçadas do Recife conhece bem a dificuldade de acessibilidade dos passeios, salvo os pontos que já receberam tratamento urbanístico. A Lei de Calçadas, criada em 2003, que aponta a responsabilidade de manutenção dos proprietários, nunca funcionou.
A mudança na lei, proposta pela Prefeitura do Recife, ainda não ocorreu, mas alternativas criativas podem ser um primeiro passo para um problema até então sem solução. A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
propôs uma parceria com o Instituto da Cidade Pelópidas Silveira para integrar, no mesmo objetivo, as 47 instituições de ensino existentes no bairro da Boa Vista. O primeiro passo seria incentivar as instituições educacionais a tornarem suas calçadas acessíveis. Estão previstas, ainda, medidas para melhorar a segurança urbana, reduzindo os obstáculos e ampliando a interação com a comunidade.
O formato da parceria ainda não foi definido. O departamento de arquitetura da Unicap aguarda a formalização com o município para iniciar os contatos com as demais instituições de ensino. "Vamos procurar as instituições para que elas possam participar desse projeto coletivo. A partir daí, traçamos um cronograma de ações", explicou a coordenadora do curso de arquitetura da Unicap, Andréa Campos.
De acordo com o presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler, ainda está sendo estudado de que forma o município poderá ajudar. "Uma das propostas é que o município pague uma bolsa aos estudantes de arquitetura que vão trabalhar no diagnóstico e levantamento de dados do bairro. Estamos vendo como isso poderá ser feito", adiantou Botler.
O perímetro de atuação do chamado polo educacional vai da rua Aurora à Agamenon Magalhães, e da Visconde de Suassuna à Manoel Borba. "A ideia, se a parceria se consolidar, é trabalhar todo esse território educacional a partir de um diagnóstico que será elaborado com ajuda dos estudantes", afirmou Andréa Campos.
Além da recuperação das calçadas, outra proposta é trabalhar a segurança urbana. De acordo com a coordenadora, a remoção dos obstáculos vai facilitar a segurança e aumentar a integração. "A Unicap ocupa três quarteirões e já estamos estudando alternativas de abrir passagens para facilitar a integração e reduzir os obstáculos" explicou. Segundo ela, os muros altos, por exemplo, podem ser substituídos por equipamentos vazados.
O bairro da Boa Vista tem cerca de 20 mil moradores, mas recebe diariamente uma média de 500 mil pessoas. A área concentra 17% do comércio varejista do Centro da cidade, 14,7% dos serviços de educação, 30% dos serviços de saúde e sociais, 33,7% do segmento de edição, impressão e reprodução, 26,5% dos serviços de intermediação financeira e 32,2% das consultorias empresariais e/ou pessoais da capital pernambucana. Fonte: Diário de Pernambuco
A mudança na lei, proposta pela Prefeitura do Recife, ainda não ocorreu, mas alternativas criativas podem ser um primeiro passo para um problema até então sem solução. A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
O formato da parceria ainda não foi definido. O departamento de arquitetura da Unicap aguarda a formalização com o município para iniciar os contatos com as demais instituições de ensino. "Vamos procurar as instituições para que elas possam participar desse projeto coletivo. A partir daí, traçamos um cronograma de ações", explicou a coordenadora do curso de arquitetura da Unicap, Andréa Campos.
De acordo com o presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler, ainda está sendo estudado de que forma o município poderá ajudar. "Uma das propostas é que o município pague uma bolsa aos estudantes de arquitetura que vão trabalhar no diagnóstico e levantamento de dados do bairro. Estamos vendo como isso poderá ser feito", adiantou Botler.
O perímetro de atuação do chamado polo educacional vai da rua Aurora à Agamenon Magalhães, e da Visconde de Suassuna à Manoel Borba. "A ideia, se a parceria se consolidar, é trabalhar todo esse território educacional a partir de um diagnóstico que será elaborado com ajuda dos estudantes", afirmou Andréa Campos.
Além da recuperação das calçadas, outra proposta é trabalhar a segurança urbana. De acordo com a coordenadora, a remoção dos obstáculos vai facilitar a segurança e aumentar a integração. "A Unicap ocupa três quarteirões e já estamos estudando alternativas de abrir passagens para facilitar a integração e reduzir os obstáculos" explicou. Segundo ela, os muros altos, por exemplo, podem ser substituídos por equipamentos vazados.
O bairro da Boa Vista tem cerca de 20 mil moradores, mas recebe diariamente uma média de 500 mil pessoas. A área concentra 17% do comércio varejista do Centro da cidade, 14,7% dos serviços de educação, 30% dos serviços de saúde e sociais, 33,7% do segmento de edição, impressão e reprodução, 26,5% dos serviços de intermediação financeira e 32,2% das consultorias empresariais e/ou pessoais da capital pernambucana. Fonte: Diário de Pernambuco

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