Realizada no dia 05/08/2012, a 11° Meia Maratona Cidade de João Pessoa, contou com mais de 700 atletas nas duas provas 7 km e 21 km. Nesta edição a competição contou com a participação de 15 atletas Cadeirantes, Atletas de nível Internacional e Nacional dos Estados da PB, RN, CE, AL e PE. Apesar de tanto brilho participando do evento, não foi divulgado nos meios das imprensas Falada, Escrita e Televisada com tanta intensidade esta participação, que abrilhantou e deu um sentido diferenciado a competição. Como coloca o Atleta Paraolímpico Humberto Henriques:
“A Meia Maratona da Cidade de João Pessoa é uma grande surpresa para quem nunca teve a ousadia de participar, em minha estadia na capital paraibana, observei que a corrida tem três grandes atrativos, primeiro a cidade em si, com todo o seu cartão postal, segundo a dificuldade no percurso para os atletas que fizeram a prova da meia maratona, inclusive este trajeto está entre os mais difíceis do País e em terceiro lugar a premiação.
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| Humberto Henriques (Equipe Mãos Que Voam/ Fortaleza-CE) |
A Competição foi muito bem estruturada, com banheiros químicos adaptados, postos de hidratação e uma boa estrutura. Porém o lamentável foi o pós prova. Vi nos meios sociais que a repercussão da corrida foi muito positiva e a imprensa estava presente com vários meios de comunicação. Observei também, que no dia seguinte à prova, foi creditada uma boa cobertura do evento, mas infelizmente em meio a tanta badalação, nada, exclusivamente nada, tinha referência a nossa participação. Busquei em todas as fontes, e não encontrei “nada” relacionado à participação dos atletas cadeirantes na prova de 7 km, que era uma das provas da competição.
Em minha participação em provas pelo Brasil, poucas provas tem a participação em competições de rua, com um número tão expressivo, como foi esta edição da Meia Maratona de João Pessoa.
Ainda destaco que, a Delegação do Ceará, veio a João Pessoa com um total de sete (7) participantes. Provando mais uma vez que, para se dedicar a vida esportiva não tem limites, todos os atletas cadeirantes vieram de ônibus, mais de 10 horas de viajem, pagando transporte, hospedagem e alimentação. (No meus caso tive o total apoio do Grupo Galvão).
Mas a imprensa Paraibana não deu o real destaque aos atletas cadeirantes, que tem seu esforço físico de treinos tão puxados. Apesar da lamentação, com referência a divulgação da imprensa, próximo ano estarei novamente a capital Paraibana, tão acolhedora e aconchegante e solicito que aumentem o percurso para 10 km para cadeirantes e que a imprensa não nos ignore”.Fonte: http://ascorpa-corredor.blogspot.com.br/
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